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COLAÇÃO DE GRAU 2017.2 - UMA VILA CHAMADA SUCESSO
Autor(a) Eduardo Gonçalves
22/01/18 18:47
COLAÇÃO DE GRAU 2017.2 - UMA VILA CHAMADA SUCESSO
Havia em uma cidade uma pequena vila chamada SUCESSO. Era famosa pelas pessoas que lá viviam e por tudo que fazia a seus moradores. O seu nome não era por acaso. Com isso, despertou a vontade de alguns habitantes daquela cidade de querer morar naquela pequena vila. Assim, um grupo de moradores da cidade decidiu que iria cruzar as portas de entrada para o SUCESSO. Ao chegarem na vila, perceberam que havia um diferencial: 4 portas com as iniciais F-A-M-A, que juntas formavam “FAMA”, o que aguçou ainda mais a curiosidade em saber qual a relação entre as portas da FAMA e o SUCESSO.

Contudo, para passar pela última porta e morar na vila, teriam que enfrentar desafios, provas e realizar diferentes tipos de trabalho durante 4 anos, o que representava um ano atravessando cada uma das letras. Era uma espécie de rito de passagem. Daí, pensaram: “será que vale a pena?” “É muito tempo até a última porta!” Mas estavam decididos a continuar. Assim, entraram pela primeira porta, a letra “F”. No primeiro momento tudo era alegria. Estavam todos confiantes. Fizeram muitas festas, novas amizades, nada parecia atrapalhar o objetivo final. E que objetivo: alcançar e desfrutar do SUCESSO. Mas, não esqueciam que, para isso, tinham um longo caminho a trilhar. Com o passar do primeiro ano, foram entendendo que a letra “F’ exigia deles FORÇA, FOCO, FRANQUEZA, FIDELIDADE, FÉ e não poderiam cair diante da FRAQUEZA. Esquecer o FRIO na barriga, que dava quando novos trabalhos e novos desafios eram lançados.

Ainda mais, o desejo de cruzar a FAMA não podia ser FUGAZ. Assim, terminou o primeiro ano e juntos foram para a segunda porta, a letra “A”. De repente, o grupo percebeu que alguns dos que entraram pela porta “F” não atravessaram a porta “A”. Tentaram entender os motivos, mas cada um tinha o seu e ninguém estava ali para julgar, mas para continuar a caminhada. E pensaram: “E que venham os novos desafios!” . Um novo sentimento começou a brotar: sentiram que já eram AFORTUNADOS, pois o sonho de fazer parte da vila SUCESSO estava chegando à metade do tempo e que não haviam desistido. Durante todo o segundo ano, atravessando a porta “A”, foi exigido de todos, AMBIÇÃO, no sentido positivo da palavra, AGILIDADE, mas, principalmente, AMOR, para que um pudessem AJUDAR uns aos outros.

“Ninguém mais pode desistir!”, disseram. Porém, como em um jogo de vídeo game, os níveis foram ficando mais complexos, e precisavam ser mais AGRESSIVOS, ATENTOS, AUDACIOSOS, sendo, ao mesmo tempo, AMÁVEIS. Não podiam ficar AMEDRONTADOS. Contudo, quando o medo abatia, havia sempre na vila algum morador que os incentivava, ajudava de várias maneiras e que não deixava a “peteca cair”. Estes moradores, de espírito elevado, eram os EMPREENDEDORES, os EDUCADORES, os COLABORADORES, os EMBRIAGADOS pelo SUCESSO.

Chegaram, então, ao final da porta “A”. Entraram pela porta “M”, a porta 3. “E agora?”, pensaram. “Bateu o MEDO!”; o MEDO de não conseguir. Afinal de contas, ainda restava mais uma porta, mais um ano. Mais dúvidas apareceram: Como quem pede ajuda, perguntavam uns aos outros: “Será que estou no caminho certo?” “Vale a pena tanto esforço?” “Algumas pessoas não estão me dando apoio!” “Estou cansado de tudo isso!” “Estão exigindo demais!” Era perceptível que não queriam nadar, nadar e morrer na praia. O cansaço já estava abatendo, as festas iniciais haviam diminuído, cada um queria tomar um determinado rumo. O tempo, as exigências do caminho fizeram emergir, nos que passavam pela porta “M”, sentimentos de MESQUINHEZ. Quantas brigas, quantos desentendimentos. Mas, tinham que mudar, pois para vencer as etapas, nesse momento, tinham que aprender a trabalhar em grupo. O segredo era: INTER-RELACIONAMENTO. Contudo, o que aconteceu, em alguns casos, foi a EMPATIA dar lugar a ANTIPATIA, a CORAGEM a APATIA. Então, o grupo passou a pensar novamente: “será que vale a pena?” “O que vamos ganhar com isso?” “Com sorte, a gente termina esse terceiro ano!” Infelizmente, alguns não chegaram a finalizar o caminho pela porta “M”.

Voltaram para seu reduto; desistiram do sonho. Mas, não havia tempo para MELANCOLIA. Os bravos guerreiros que ainda restavam voltaram a conversar, colocaram a cabeça no lugar e como não podia ser diferente, tiveram o maior apoio de todos: o de seus familiares. O quanto foi importante esse pequeno gesto, que tocou fundo no coração daqueles que estavam desestimulados a continuar a caminhada e, assim, passaram para a última porta, deparando-se com um cartaz que dizia: “MARAVILHA, o SUCESSO ESTÁ PRÓXIMO” Era a última porta. Todos se ALEGRARAM, pois conseguiam enxergar o final da caminhada; o sonho se tornando realidade. Quanta emoção! Contudo, a trilha não era reta. Ainda haveria muitos percalços, mais exigências, mais trabalhos, mais desafios.

A nuvem do MEDO começou a pairar novamente, deixando o dia, que estava lindo, nebuloso. Mas, já era tarde demais para desistir. Finalmente, chegou o grande dia: cruzaram a linha final para, assim, conquistar a tão sonhada moradia na vila SUCESSO. Ao atravessar, viram as luzes das portas se acenderem em homenagem a eles e, então, entenderam que não se alcança o SUCESSO sem trabalho duro, sem reflexões, sem resiliência, sem companheirismo. Começaram a compreender que os desafios colocados serviram para a superação das próprias limitações. Perceberam que a ligação que existia entre a FAMA e o SUCESSO não era por acaso, pois, ao passarem por tais portas, experimentaram dois dos grandes valores da vila e da vida: ACOLHIMENTO E AMOR. Uma SIMPLES RECEITA QUE UNE FAMA E SUCESSO.

 
By Eduardo de Andrade Gonçalves